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Veja dicas e exemplos para escrever uma boa redação – Matéria Português – Dicas de Português – Língua Portuguesa


Veja dicas e exemplos para escrever uma boa redação

Uma boa redação: a CONCISÃO

Escutamos muito: um bom texto deve ser claro e conciso.

Não há dúvida de que a clareza é a principal qualidade do texto. Ser conciso, entretanto, é uma luta muito árdua.

Ser conciso é dizer o necessário com o mínimo de palavras, sem prejudicar a clareza da frase. É ser objetivo e direto.

E aqui está a nossa dificuldade. Nós, brasileiros, estamos habituados a falar muito para dizer pouco, a escrever mais que o necessário, a discursar mais para impressionar do que comunicar.

Para muitos, esse hábito começa na escola. É só fazer uma “sessão nostalgia” e voltarmos aos bons tempos de colégio, às gloriosas aulas em que o professor anunciava: “hoje é dia de redação”. Você se lembra da “alegria” que contagiava a turma? Você se lembra de algum coleguinha que dizia estar “inspirado”? Você se lembra de algum tema para a redação que tenha deixado toda a turma satisfeita? A verdade é que não aceitávamos tema algum. Pedíamos outro tema. Se o professor apresentasse vários temas, pedíamos “tema livre”. E se fosse “tema livre”, exigíamos um. Era uma insatisfação total. Depois de muita briga, o tema era “democraticamente imposto”. E aí vinha aquela tradicional pergunta: “Quantas linhas?” A resposta era original: “No mínimo 25 linhas”. Eu costumo dizer que 25 é um número traumático na vida do aluno. A partir daquele instante, começava um verdadeiro drama na sua vida: “Meu reino pela 25ª linha”. Valia tudo para se chegar lá. Desde as ridículas letras que “engordavam” repentinamente até a famosa “encheção de linguiça”.

E aqui pode estar a origem de tudo. Nós nos habituamos a “encher linguiça”. Pelo visto, há políticos que fizeram “pós-graduação” no assunto. São os mestres da prolixidade. Falam, falam e não dizem nada. Em algumas situações não têm o que dizer, às vezes não sabem explicar e muitas vezes precisam “enrolar”.

O problema maior, entretanto, é que a doença atinge também outras categorias profissionais.

Vejamos três exemplos retirados de bons jornais:

“A largada será no Leme. A chegada acontecerá no mesmo local da partida.”
Cá entre nós, bastava ter escrito: “A largada e a chegada serão no Leme.”

“O procurador encaminhou ofício à área criminal da Procuradoria determinando que seja investigado…”
Sendo direto: “O procurador mandou investigar”.

“A posição do Governo brasileiro é de que esgotem todas as possibilidades de negociação para que se alcance uma solução pacífica.”
Enxugando a frase: “O Brasil é a favor de uma solução pacífica”.

À TOA ou À-TOA?

Antes do novo acordo ortográfico era assim:

a)    À TOA = “a esmo, ao acaso, sem fazer nada” (locução adverbial de modo = refere-se ao verbo): “Passou a vida à toa”; “Anda à toa pelas ruas”;

b)    À-TOA = “inútil, desprezível, desocupado, insignificante” (adjetivo = acompanha um substantivo): “Era uma mulher à-toa”; “Não passava de um sujeitinho à-toa”.

Com o novo acordo ortográfico, não devemos mais usar o hífen nesse caso. Assim sendo, a forma adjetiva não tem mais hífen: “mulher à toa”; “sujeitinho à toa”, “probleminha à toa”…

MUITO ou MUITA pouca comida?

O certo é “MUITO POUCA comida”.

1o) “POUCA comida” – POUCA é um pronome adjetivo indefinido porque acompanha um substantivo (=comida). Os pronomes concordam em gênero e número com o substantivo a que se referem: “poucas pessoas”; “muita saúde”; “tantos livros”; “provas bastantes”…

2o) “MUITO pouca comida” – MUITO é um advérbio de intensidade pois se refere ao pronome adjetivo (=pouca), e não ao substantivo. Os advérbios não apresentam flexão de gênero e número: “Elas estão muito satisfeitas”; “Os jogadores estão pouco confiantes”; “As alunas ficaram bastante felizes”…

O DESAFIO

As dúvidas são:

1ª) VENDE-SE ou VENDEM-SE estas casas ?

2ª) Da 1a A  ou  À  5ª série ?

3ª) Seja BENVINDO  ou  BEM-VINDO ?

4ª) ADQUIRI-LOS  ou  ADQUIRÍ-LOS ?

Respostas:

1ª) VENDEM-SE estas casas. (No plural para concordar com o sujeito “estas casas” = “Estas casas são vendidas”);

2ª) Da 1ª À 5ª série. (Com crase = preposição “a” + artigo “a” que define a 5ª série);

3ª) Seja BEM-VINDO. (O novo Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa já registra a forma “benvindo” como variante linguística);

4ª) ADQUIRI-LOS. (Sem acento agudo).

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Gêneros textuais do universo jornalístico, Matéria Português, Português, Redação

Gêneros textuais do universo jornalístico – Redação

Gêneros textuais do universo jornalístico

Os gêneros textuais do universo jornalístico, semelhantemente a tantos outros, caracterizam-se por traços distintos, tanto em termos linguísticos, quanto em discursivos.

No que se referem a aspectos específicos, os gêneros textuais do universo jornalístico se demarcam por traços distintos

Manter-se informado retrata uma rotina inerente ao ser humano. Sim, buscamos saciar tal propósito por meio da leitura do jornal impresso, on-line, por meio daquele veiculado pelo meio televisivo, enfim, seja qual for a fonte de transmissão dessas informações, a pergunta que insiste e que, sobretudo, move-nos constantemente ao proporcionarmos um espaço como esse a você, resulta do seguinte propósito: ao se inteirar do conteúdo expresso numa notícia, numa reportagem, você já atentou para as características linguísticas que norteiam esses gêneros  textuais?

Ao tocarmos nesse ponto, torna-se urgente tocarmos em outro ainda mais importante, enquanto interlocutores, o que buscamos numa notícia? E quem a produz, qual a intenção de fazê-la? Pois bem, partindo de ambos os pressupostos, ora demarcados pela situação de produção (revelar a informação), bem como pelo objetivo de se manter informado(a), temos motivos, digamos assim, “de sobra” para fazer com esse mesmo espaço, perfazendo-se de intenções  certeiras, realmente se concretize, e que você realmente se familiarize com as marcas que delineiam os chamados gêneros veiculados no meio jornalístico.

Eles, por sua vez, diferenciando-se de alguns outros, são publicados, ou seja, são expostos independentemente de qualquer que seja o meio de divulgação: revistas, jornais, meio virtual, enfim. E mais: levando em consideração as expectativas demarcadas por alguém que se encontra do outro lado, a linguagem e a estrutura do discurso insistem cada vez mais em serem fatores preponderantes.

Desta feita, até aqui fizemos com que você se situasse na condição de interlocutor, embora não esteja descartada a possibilidade de você se encontrar de todo(a) contextualizado(a) à situação de enunciador, ou seja, emissor. Contextos caracterizados por uma situação de produção no meio escolar, acadêmico, e por que não dizer naquele em que você se encontra pleiteando uma tão sonhada vaga na universidade ou até mesmo no serviço público, hein?  Daí, agarre essa oportunidade que para você proporcionamos e confira muito mais!!!

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Gêneros textuais do cotidiano, Matéria Português, Português, Redação

Gêneros textuais do cotidiano – Redação

Gêneros textuais do cotidiano

Aqueles considerados gêneros textuais do cotidiano assim se concebem em virtude da recorrência mediante as diversas interações linguísticas que proferimos.

Alguns gêneros, materializados pelo aspecto recorrente, são considerados como sendo do cotidiano

Gêneros textuais do cotidiano… falando assim, parece tal assunto, literalmente, estar relacionado a posicionamentos recorrentes, rotineiros, sim? Claro, sobretudo porque enfatiza de modo contundente o termo “cotidiano”. Mas, referindo-nos à palavra “gêneros”, a que estaria ela relacionada?

Pois bem, mediante nossa conduta enquanto usuários da língua, participamos ativamente de distintas situações comunicativas, sejam essas manifestadas por meio da linguagem verbal, sejam por meio da não verbal. Assim, estando-nos nesse meio inseridos, antes mesmo de proferirmos algumas palavras, desde o momento em que as informações começam a ser processadas na nossa mente, ativam-se determinadas intenções, determinadas finalidades a que nos propomos mediante o diálogo ora estabelecido.  Assim, cabe afirmar que, a depender do que se quer dizer, temos a nosso dispor uma infinidade de recursos, os quais vão desde a estrutura dos textos que construímos até a linguagem propriamente dita.

Nesse sentido é que podemos contar com as modalidades textuais – narração, dissertação e descrição, consideradas tipologias básicas, visto que elas, uma vez determinadas, atuarão como sustentáculo para que nos apropriemos das estruturas específicas de cada texto e criemos nosso discurso de forma adequada aos objetivos que desejamos atingir frente às interlocuções estabelecidas.  Dessa forma, nada melhor que uma seção, sim, uma seção, especificamente preparada para você que deseja se interagir de forma plena com as diversas situações comunicativas das quais participamos diariamente – razão pela qual se denominam “gêneros”.

Assim, pautados nesses aspectos, aqui estarão muitos deles que, pelo caráter assim tão recorrente, são considerados pertencentes ao cotidiano, como é o caso do e-mail, do blog, da carta pessoal, do relato pessoal, enfim… não, não nos custa comprovar, concorda?!!!

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Gêneros textuais argumentativos, Matéria Português, Português, Redação

Gêneros textuais argumentativos – Redação

Gêneros textuais argumentativos

Muitos são os gêneros textuais considerados argumentativos, característica essa demarcada, sobretudo, pela finalidade discursiva a que se propõem.

Os gêneros textuais de cunho argumentativo se manifestam por meio da modalidade oral, mas também se fazem presentes por meio da escrita

Expor sua opinião no intuito de fazer com que o “outro” atribua confiabilidade naquilo que está proferindo é simples, corriqueiro, haja vista que se trata de um procedimento louvável e recorrente. Assim, atendo-nos a tal recorrência, não há como descartar a possibilidade de que a ênfase ora se aponta para as diversas situações comunicativas de que fazemos parte, que uma vez materializadas, traduzem-se nos chamados gêneros textuais.

Se se trata dessas circunstâncias, relembrá-las nos faz pensar em algumas que, para início de conversa, fazem-se presentes por meio da oralidade, como é o caso do debate, cuja característica principal resulta no confronto de opiniões acerca de um determinado assunto. Passando adiante, voltemos nossa atenção para aqueles que se tornam palpáveis no âmbito da escrita, como é o caso do editorial, artigo de opinião, carta argumentativa, carta de solicitação e de reclamação, enfim, muitas são as situações em que o emissor tem de assim se posicionar e deixar claro que as ideias prevalecem quando o assunto diz respeito à defesa de opiniões acerca de um determinado assunto.

Como você já deve ter percebido, caro(a) usuário(a), trata-se de situações de interação comunicativa frequentes e que se tornam passíveis de um olhar mais atento, levando em conta os muitos traços que as demarcam, sobretudo aqueles de natureza linguística. Nesse sentido, temos o privilégio de proporcionar a você este espaço, um espaço no qual poderá compartilhar as informações de que precisa para que também, no momento de se tornar um(a) emissor(a) de tais gêneros, considerados argumentativos, tenha condições de colocar em prática todas as habilidades que se fazem requisitadas, razão pela qual convidamo-lo(a) a participar conosco dessa verdadeira empreitada! Não perca, portanto, justamente para não correr o risco de perder essa grande chance, imperdível por sinal!

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Linguagem e comunicação, Matéria Português, Português, Redação

Linguagem e comunicação – Redação

Linguagem e comunicação

Pode parecer estranho, mas a linguagem coloquial é apropriada a certos tipos de situação! Isso não quer dizer que esteja em acordo com as regras normativas, pois não está, mas sim a adequação do enunciado de acordo com o contexto.

Por exemplo: Suponhamos que uma jovem ligue para a amiga, a fim de convidá-la para sair e diga: Olá Ana, bom dia! Como vai você? Quero convidá-la para passar esta tarde comigo, a fim de que possamos nos divertir no shopping próximo a sua casa. Desfrutaríamos de bons momentos juntas se fôssemos.

A fala acima, apesar de não contradizer o padrão culto da língua, não está ajustada à circunstância.

Tudo é uma questão da consideração que se faz aos elementos usados no processo da comunicação, logo, emissor e destinatário devem ser analisados.

Outro exemplo é falar com uma autoridade da maneira que se fala com um amigo! Imagine um aluno dirigindo-se à professora deste modo: E aí, véi! Cumé que é? Essa prova saí ou não saí? Ce sabe né fessora, tem que estudá, tá ligado?!

A situação acima representa até mesmo uma questão de falta de respeito, pois a professora não fala assim e não há intimidade suficiente entre emissor (aluno) e receptor (educador) para esse tratamento.

Em consideração à forma escrita, temos como exemplo um bilhete da irmã para a irmã:

Fulana, peço-lhe que avise nossa mãe do seguinte: Não irei almoçar em casa hoje, pois tenho muitos afazeres, inclusive uma reunião. Por favor, não deixe de avisá-la, pois não quero causar trabalho desnecessário! Obrigada, Cicrana.

Não seria muito mais apropriado se Cicrana escrevesse para Fulana algo do tipo: Mana, avisa a mamãe que não vou almoçar hoje, tenho reunião. Por favor, não esquece, senão ela vai acabar fazendo muita comida! Brigado viu, bjo!

Então, tudo depende da circunstância em que se está inserido! Por isso, é importante levar em consideração o assunto tratado, o meio pelo qual a mensagem será transmitida, o contexto (tempo, espaço) e o nível social e cultural do interlocutor (destinatário).

Sempre considere o padrão coloquial e culto da língua: o primeiro é usado para a comunicação mais informal, com mais liberdade, sem apego às normas gramaticais. Geralmente, é utilizado no trato com amigos e familiares. Já o segundo manifesta-se pelo emprego das estruturas formais da língua, usada em situações em que se exige a formalidade e regras gramaticais.

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Formas variadas de linguagem, Matéria Português, Português, Redação

Formas variadas de linguagem – Redação

Formas variadas de linguagem

Formas variadas de linguagem atestam uma ocorrência voltada para as diferentes circunstâncias comunicativas de que fazemos parte cotidianamente.

Demarcando as diferentes circunstâncias de comunicação, eis que nos deparamos com as formas variadas de linguagem

Um bate-papo informal com os amigos, um discurso de formatura, aquele linguajar, digamos assim, diferente do seu, presenciado naquela viagem inesquecível, a conversa cotidiana que realiza com amigos por meio eletrônico, que embora frag-men-ta-da, não importa, é linguagem da mesma forma.

Como você pôde perceber, casos acima ilustram que, cotidianamente, posicionamo-nos na qualidade de emissores, bem como na de receptores, fazendo uso de diferentes linguagens, todas elas adequando-se ao contexto comunicativo. Pois bem, pautados nesses pressupostos, os quais, enquanto usuários da língua, não podemos descartar, formalizamos propósitos concebidos como relevantes, uma vez que a seção, a qual a partir de agora você irá compartilhar, aborda acerca desses aspectos, levando em conta que as formas variadas de linguagem constituem nossa estada no meio social.

Nesse sentido, amigo(a) usuário(a), você compreenderá a razão de fazermos uso de uma linguagem formal, haja vista que o contexto em que estamos inseridos requisita que nos adequemos à situação comunicativa – o que nos leva a conscientizar de que existe um modelo tido como padrão. Perceberá também que, em meio ao convívio social, alguns vocábulos, ainda que não dicionarizados, se farão presentes. Claro! Os neologismos não existem somente por existir.

Os estrangeirismos… Ah! Eles nem se fala! Pois basta atravessarmos a rua para depararmos com aquela loja cuja razão social se demarca não pela forma brasileira de se expressar, mas pela forma importada de outro país – fato que representa os tantos estrangeirismos com os quais convivemos, aqueles, tais como “fast-food”, “happy-hour”, para não citarmos os outros… isso demandaria um  certo tempo.

Voltando àquela viagem, pode ser que as constatações se materializaram por alguns exemplos, tais como “bergamota”, “mexerica”, “aipim”, “mandioca”… para não citarmos os demais, entende? Eles, somente eles, representam os regionalismos, claro!

Enfim, você constatará também que algumas vezes, não raras, por sinal, fará uso de uma linguagem mais despojada, mais descontraída, tudo isso porque a linguagem informal também norteia nossos passos, evidentemente.

Como constatado, todas essas situações se constituem de características, de marcas linguísticas que lhes são próprias, as quais, de forma minuciosa, encontrar-se-ão aqui retratadas, por meio desta seção, preparada especialmente para você!!!

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História em quadrinhos, Matéria Português, Português, Redação

História em quadrinhos – Redação

História em quadrinhos

Tal modalidade insere-se entre os textos com os quais comumente convivemos. Compõem o quadro dos chamados narrativos por apresentarem características semelhantes à narração, como personagens, espaço, tempo, sobretudo pelo enredo se caracterizar por uma sequência de ações.

Apenas diferem-se pelo fato de que, ao invés do narrador, o diálogo é retratado de forma direta, representado em forma de balões, uma composição gráfica, em consonância com uma linguagem não verbal, na qual as imagens representam um papel de destaque, de modo a promover a interação entre os interlocutores por meio de uma relação de causa e efeito.

Quanto às finalidades, talvez a principal seja visar ao entretenimento, embora em algumas ocasiões veicula uma informação como forma de alertar a população para problemas polêmicos, como é o caso de campanhas comunitárias relacionadas à área da saúde, fatores ligados ao trânsito, consumo de água e energia, dentre outros.

Como anteriormente mencionado, é de fundamental importância que haja uma efetiva interação entre o leitor e o discurso, associando-o a elementos icônicos (imagens) e ao texto (elementos linguísticos), por se tratar de uma comunicação mais imediata.

Procurando  inteirar-nos mais sobre o assunto ora explanado, verificaremos a seguir alguns de seus elementos primordiais:

# Localização dos balões – indica a ordem em que sucedem as falas (de cima para baixo, da direita para a esquerda).

# Contorno dos balões – A forma como são criados representam a postura assumida pelos personagens, como por exemplo:

Em linha contínua (fala pronunciada em tom normal)

Linhas interrompidas (fala sussurrada)

ziguezagueada (representam um grito, um personagem falando alto, ou o som de um rádio ou televisão).

# Sinais de pontuação – reforçam sentimentos, conferindo maior expressividade à voz dos personagens.

# Emprego das onomatopeias – conferem movimento à história, imitando sons do ambiente, entre as quais podemos citar:

crash – para uma batida; zzzz – para o sono; rrrr – para o rosnado de um cão, buuum – para uma explosão, ente outras.

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Formas variadas de linguagem, Matéria Português, Português, Redação

Formas variadas de linguagem – Redação

Formas variadas de linguagem

Formas variadas de linguagem atestam uma ocorrência voltada para as diferentes circunstâncias comunicativas de que fazemos parte cotidianamente.

Demarcando as diferentes circunstâncias de comunicação, eis que nos deparamos com as formas variadas de linguagem

Um bate-papo informal com os amigos, um discurso de formatura, aquele linguajar, digamos assim, diferente do seu, presenciado naquela viagem inesquecível, a conversa cotidiana que realiza com amigos por meio eletrônico, que embora frag-men-ta-da, não importa, é linguagem da mesma forma.

Como você pôde perceber, casos acima ilustram que, cotidianamente, posicionamo-nos na qualidade de emissores, bem como na de receptores, fazendo uso de diferentes linguagens, todas elas adequando-se ao contexto comunicativo. Pois bem, pautados nesses pressupostos, os quais, enquanto usuários da língua, não podemos descartar, formalizamos propósitos concebidos como relevantes, uma vez que a seção, a qual a partir de agora você irá compartilhar, aborda acerca desses aspectos, levando em conta que as formas variadas de linguagem constituem nossa estada no meio social.

Nesse sentido, amigo(a) usuário(a), você compreenderá a razão de fazermos uso de uma linguagem formal, haja vista que o contexto em que estamos inseridos requisita que nos adequemos à situação comunicativa – o que nos leva a conscientizar de que existe um modelo tido como padrão. Perceberá também que, em meio ao convívio social, alguns vocábulos, ainda que não dicionarizados, se farão presentes. Claro! Os neologismos não existem somente por existir.

Os estrangeirismos… Ah! Eles nem se fala! Pois basta atravessarmos a rua para depararmos com aquela loja cuja razão social se demarca não pela forma brasileira de se expressar, mas pela forma importada de outro país – fato que representa os tantos estrangeirismos com os quais convivemos, aqueles, tais como “fast-food”, “happy-hour”, para não citarmos os outros… isso demandaria um  certo tempo.

Voltando àquela viagem, pode ser que as constatações se materializaram por alguns exemplos, tais como “bergamota”, “mexerica”, “aipim”, “mandioca”… para não citarmos os demais, entende? Eles, somente eles, representam os regionalismos, claro!

Enfim, você constatará também que algumas vezes, não raras, por sinal, fará uso de uma linguagem mais despojada, mais descontraída, tudo isso porque a linguagem informal também norteia nossos passos, evidentemente.

Como constatado, todas essas situações se constituem de características, de marcas linguísticas que lhes são próprias, as quais, de forma minuciosa, encontrar-se-ão aqui retratadas, por meio desta seção, preparada especialmente para você!!!

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Enunciação e contexto, Matéria Português, Português, Redação

Enunciação e contexto – Redação

Enunciação e contexto

A depender da intenção comunicativa estabelecida pela enunciação, o contexto se demarca como fator preponderante.

O contexto exerce influência significativa em se tratando de circunstâncias ligadas à enunciação

Estimado(a) usuário(a), você parece estar sempre querendo dizer algo, pois se concebendo como um ser eminentemente social, faz desse procedimento sua interação com os demais seres que se encontram à sua volta. Mas algo se mostrou pertinente neste momento, razão pela qual resolvemos indagá-lo(a) acerca de como procede: mostra-se totalmente objetivo(a) ou opta por causar uma certa impressão no seu interlocutor, levando-o a construir imagens e interpretações distintas mediante o que profere?

Independentemente de qualquer que seja seu posicionamento frente a tal indagação, o importante é que saiba que estabelecemos comunicação a todo o momento, mas o mais importante é se conscientizar de que existem também distintas formas de materializar essa interação comunicativa, ou seja, dependendo do contexto, podemos ser claros, objetivos, mas, dependendo de outras situações, podemos, perfeitamente, darmo-nos ao “luxo” de embrenhar pelos caminhos da subjetividade, das múltiplas interpretações, sem dúvida. Assim afirmando, você pode dar uma reviravolta e se situar em algumas circunstâncias comunicativas corriqueiras, tais como um painel publicitário, uma notícia jornalística, uma obra literária, algumas charges e cartuns que tanto presenciamos por aí, enfim, diversas poderão ser elas.

Imersos então em alguns intentos, efetivamente demarcados, temos o privilégio de conduzi-lo(a) a se familiarizar com as formas de dizer, com os diferentes recursos estilísticos de que fizeram (e fazem) uso tantos representantes de nossas letras, materializados, sobretudo, pelas chamadas figuras de linguagem, tão expressivas quanto envolventes. Assim, nesse clima de magia, deixamos a cargo seu a habilidade de que dispõe para interpretar as palavras de nosso imortal Mário Quintana, quando ele diz:

Os poemas são pássaros que chegam

não se sabe de onde e pousam

no livro que lês.

Quando fechas o livro, eles alçam voo

como de um alçapão.

Eles não têm pouso

nem porto;

alimentam-se um instante em cada

Par de mãos e partem.
[…]

Por isso, para evitar que os poemas alcem voos mais altos e se tornem, talvez, inatingíveis, dê asas à sua curiosidade e navegue, interagindo com tudo de bom que aqui se encontra preparado para você!!!

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Descrição, Redação

Descrição – Redação

Descrição

A descrição se caracteriza por uma modalidade em que o observador organiza os elementos para conduzir o interlocutor ao conhecimento da imagem de um dado objeto.

A descrição se caracteriza como uma recorrente modalidade de composição, expressa tanto por meio da oralidade quanto da escrita

Um aspecto parece emergir como relevante quando o assunto é estabelecermos familiaridade acerca dos fatos linguísticos, bem como acerca daqueles que norteiam as situações de produção escrita, sobretudo os gêneros textuais. Subsidiando então nesse princípio, tomemos como exemplo primeiro as circunstâncias ligadas à oralidade, cujas situações são recorrentes em que nos pegamos descrevendo acerca de um fato, de um lugar, de uma pessoa ou até mesmo de um objeto.

Indo um pouco mais além, contextualizando tal fato perante a linguagem escrita, a relevância adquire o mesmo tom, dada as circunstâncias comunicativas em que também fazemos uso dessa modalidade de composição, ora demarcada pela descrição. Nesse sentido, apoiando em outras modalidades, tais como a narração e a dissertação, não há como entendê-las e, sobretudo, materializá-las de forma separada, haja vista que todas elas podem se fundir ao mesmo tempo, a depender das intenções comunicativas propostas pelo enunciador.

 Com base, pois, em tais pressupostos, usuário(a) amigo(a), é que temos o privilégio de destinar a você esta subseção, que, de forma específica, explora aspectos amplamente pertinentes à chamada descrição, a qual se torna constatável por meio da seleção e organização dos elementos pelo observador para conduzir o interlocutor ao conhecimento da imagem de um dado objeto por ora descrito, lembrando-se de que esse objeto pode se materializar de distintos tipos.

Você entenderá também que essa descrição tanto pode se dar de forma fidedigna, ou seja, o objeto pode ser representado sem quaisquer traços de intervenções subjetivas por parte do observador, quanto pode também se dar por meio de nítidos traços de envolvimento pessoal por parte desse alguém. Como se vê, razões não faltam para clicar, constatar e se interagir com todas as novidades que aqui se encontram reservadas para essa pessoa tão especial: você!!!  Aproveite, pois!

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